“Pilatos disse-lhes: «Que hei-de fazer, então, de Jesus chamado Cristo?» Todos
responderam: «Seja crucificado!» Pilatos insistiu: «Que mal fez Ele?» Mas eles cada vez gritavam mais: «Seja crucificado!» Pilatos, vendo que nada conseguia e que o tumulto aumentava cada vez mais, mandou vir água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo: «Estou inocente deste sangue. Isso é convosco.» E todo o povo respondeu: «Que o seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos!» Então, soltou-lhes Barrabás. Quanto a Jesus, depois de o mandar flagelar, entregou-o para ser crucificado”.
Comentário
“No momento da flagelação começa a Paixão cruenta do Salvador. A malvadez dos soldados faz brotar sangue de todo o seu corpo. Dentro de pouco tempo, a multidão, manipulada, gritará: -‘Que o seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos’. Durante a Última Ceia Jesus disse: -‘Este é o cálice do meu sangue, sangue da nova e eterna Aliança que será derramado por vós’. Palavra e realidade”. (J. PAULO II. 19/02/89)