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V

A prisão de Jesus

“Ainda Ele estava a falar, chegou Judas, um dos Doze, e, com ele, muito povo com
espadas e varapaus, da parte dos sumos sacerdotes, dos doutores da Lei e dos anciãos.
Ora, o que o ia entregar tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar é esse mesmo; prendei-o e levai-o bem guardado.» Mal chegou, aproximou-se de Jesus, dizendo: «Mestre!»; e beijou-o. Os outros deitaram-lhe as mãos e prenderam-no”.


Comentário
“Para sermos santos podemos abdicar deste ou daquele carisma, desta ou daquela
aptidão especial; mas não se pode dispensar o sofrimento. Sofrer é um ingrediente
necessário à santidade. Como o amor. De facto, o amor que Cristo nos ensina e que Ele viveu primeiro, dando-nos o exemplo, é um amor… que expia e salva através do sofrimento.
O amor dá sentido e torna aceitável o sofrimento. Pode haver amor sem sofrimento. Mas o sofrimento sem amor não tem sentido. Com o amor, aceite como Cristo o aceitou, o sofrimento adquire um valor inestimável (J. PAULO II no Luxem- burgo 15/o5/85).